As fraturas por estresse representam 10% de todas as fraturas esportivas. Corredores e militares são os grupos mais suscetíveis ao problema devido à grande quantidade de impacto nos membros durante a prática de exercícios.
A fadiga e o desequilíbrio muscular são os principais responsáveis por essas fraturas, pois a redução da absorção do impacto sobre o osso – devido à fraqueza muscular ou à falha na absorção – gera um aumento do estresse em pontos focais (fratura microscópica) e, se não corrigido a tempo, pode levar à fratura macroscópica (possível de ver no raio-x). Embora as fraturas por estresse possam acometer todo o tipo de osso, elas são mais comuns em ossos que suportam o peso corporal, especialmente os membros inferiores. Estudos com corredores revelam maior incidência de fraturas por estresse na tíbia, seguida dos metatarsos, fíbula, fêmur e navicular.
Conheça os sintomas: – Dor de início insidioso, piora com atividade física e melhora com repouso, edema após esforço, sem história de trauma;
– Dor forte à palpação do local acometido;
– Queda de desempenho e alterações abruptas no treinamento.
O tratamento é conservador, principalmente nas fraturas de baixo risco, com interrupção das atividades de impacto, sendo permitida a realização de atividades na água e exercícios de fortalecimento e alongamento, com intuito de manter a condição muscular e cardiorrespiratória. No geral, a imobilização não é necessária ou pode ser utilizada por curto período.
Você está sentindo alguma dor em algum local mencionado acima? Pode ser que você esteja sofrendo de fratura por estresse, não perca mais tempo e agende sua consulta com seu ortopedista através do (85) 3038.8401 | 3038.8402 e retire todas suas dúvidas.